Você já deve saber que o trabalho com feltro é uma ótima alternativa para faturar e aumentar a renda mensal, não é verdade? Inclusive, muitos artesãos vivem apenas e exclusivamente disso.
No entanto, além da questão financeira, saiba que o feltro também pode funcionar como uma terapia. Sim, os trabalhos manuais ajudam em diversos aspectos da vida de quem decide se aventurar nesse caminho, sobretudo na preservação da saúde mental.
E, cá para nós, em tempos tão difíceis, em que a ansiedade é o mal do século, nada melhor do que encontrar formas de relaxar ao mesmo tempo que se aprende muito!
Por isso, neste artigo, vamos falar da arteterapia, mais especificamente da feltroterapia e de seus benefícios. Além disso, você vai conferir alguns relatos de pessoas que tiveram a vida mudada com o trabalho com feltro. Então vamos lá?
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A terapia artesanal consiste em desenvolver trabalhos manuais com a finalidade de prevenir ou tratar problemas emocionais e mentais, como ansiedade, depressão, transtornos de humor, dependências, demências, entre outros.
Isso ocorre porque o artesanato é um processo criativo que estimula várias capacidades e habilidades, como a criatividade, o raciocínio e a concentração.
Tudo isso contribui para que sejam despertados vários sentimentos nas pessoas praticantes, desde a sensação de bem-estar até o aumento da autoestima.
Para que não haja dúvidas sobre os benefícios do trabalho com feltro e do artesanato em geral, listamos alguns deles. Assim, você vai querer começar a praticar o quanto antes para relaxar e melhorar a sua qualidade de vida.
Como o trabalho com feltro exige a concentração, ele faz com que os praticantes se esqueçam por um tempo dos problemas e foquem apenas nas coisas positivas. Isso, consequentemente, ajuda a reduzir a ansiedade.
Para quem tem dificuldades de falar, o artesanato permite a expressão através da arte. Logo, é possível transmitir as suas emoções por meio de um trabalho manual.
Existem diversos grupos sociais, especialmente de mulheres, que trabalham com o artesanato. Assim, é possível se reunir periodicamente para produzir peças ao mesmo tempo que se socializa e se conecta emocionalmente com outras pessoas.
O trabalho com artesanato libera dopamina – um neurotransmissor que traz sensação de prazer. Sendo assim, além de melhorar o humor, ele traz um sentimento de realização pessoal.
Vale dizer que o artesanato é recomendado por muitos médicos e psicólogos. Ou seja, é uma prática terapêutica que tem respaldo de profissionais da saúde.
Agora você vai conferir alguns relatos de professoras e alunas da Escola de Feltro, que contam como o trabalho com feltro mudou suas vidas para melhor! Vamos conferi-los? Afinal, nada melhor do que conhecer boas histórias para querer mudar a sua!
“Lorena, adoro suas aulas. Meu único arrependimento foi de não ter começado antes. Lembro que eu estava em um momento muito difícil da minha vida. Eu precisava me propor a fazer algo novo e diferente para diminuir a minha ansiedade e lidar com a depressão, mas sempre deixava isso para depois.
Até que eu conheci a Escola de Feltro. Aqui, sinto que faço parte de algo. E, hoje, fazer artesanato é quase como uma terapia para mim”. – Aluna da Escola de Feltro que enviou o seu depoimento para a professora Lorena Mendes.
“Eu sou Karen Salustiano, tenho 35 anos e sou mãe, dona de casa e artesã. O artesanato sempre foi muito presente na minha vida, mas eu descobri o feltro, após a gestação.
Antes de eu ser artesã, eu era secretária em um consultório médico. Eu adorava meu trabalho, mas eu tive que sair porque o meu filho Felipe nasceu com muitos problemas respiratórios. Era uma criança que exigia muita atenção.
Então, quando o Felipe estava com 6 meses, eu comecei a pesquisar algumas coisas na internet para fazer no aniversário dele de 1 ano. Aí eu me deparei com um vídeo no YouTube de uma artesã espetacular, a Carmen Silvia. A primeira peça em feltro que eu vi foi dela, e era uma guirlanda de coruja. Logo que eu vi, eu falei: ‘Eu vou fazer e eu vou vender’.
Aí veio a pandemia. Nesse tempo, eu não tive uma experiência muito boa. Perdi os meus pais com a COVID-19 e eu não tinha forças para fazer nada. Nada dava certo, a pandemia não acabava, não tinha vacina… Eu estava sofrendo…
Mas teve um dia que eu dei um basta e falei: ‘Boa ou ruim, eu vou levantar desta cama’. Isso porque tinha dias que eu não tinha forças para cuidar dos meus filhos. Eu estava vivendo em um lugar, que eu tenho até medo de lembrar o que eu passei.
Então, eu falei: ‘O feltro é que vai me ajudar!’. E aí apareceram 3 pedidos de bonecas, que é o maior sucesso do meu ateliê. Fiz e aquilo me ajudou de uma tal forma…
Quando eu estava ali costurando, criando e desenhando, os meus filhos estavam do meu lado, e eu via a alegria deles em verem que eu estava fazendo alguma coisa. E, de certa forma, quando eu estava costurando, eu esquecia do pesadelo que a pandemia tornou a minha vida.
Me ajudou muito! Por isso, eu voltei com as encomendas, e não pretendo largar. Elas fazem parte da minha vida, porque eu preciso ocupar a minha cabeça.” – Artesã e professora da Escola de Feltro, Karen Salustiano.
Viu como o trabalho com feltro pode ser uma ótima terapia e mudar vidas? Esperamos que esses depoimentos possam ter despertado a sua vontade em desenvolver trabalhos com feltro em casa.
Nesse sentido, para te ajudar ainda mais, conheça o canal da Escola de Feltro no YouTube. Lá, você terá acesso a aulas e tutoriais incríveis para dar o primeiro passo rumo à sua terapia artesanal.
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